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Estudo revela que 30% dos portugueses aderem a contas com benefícios em viagens

Além disso, mais de 40% dos inquiridos demonstram forte intenção de abrir uma conta desse tipo. Os principais motivos para essa adesão incluem a redução de custos em levantamentos e pagamentos, taxas de câmbio mais vantajosas e a inclusão de seguros de viagem, indicando uma crescente preocupação com a gestão de custos.
Cristina Bernardo
2 Junho 2025, 15h26

Um estudo independente realizado pela Nickel, uma instituição financeira de pagamentos, em colaboração com a DATA E, revela que cerca de 30% dos portugueses já aderiram a contas ou cartões com benefícios específicos para viagens.

Além disso, mais de 40% dos inquiridos demonstram forte intenção de abrir uma conta desse tipo. Os principais motivos para essa adesão incluem a redução de custos em levantamentos e pagamentos, taxas de câmbio mais vantajosas e a inclusão de seguros de viagem, indicando uma crescente preocupação com a gestão de custos.

Essa tendência é particularmente evidente nas regiões do Centro, Alentejo e Algarve, onde 47,7%, 43,8% e 43,3% dos inquiridos, respectivamente, expressam interesse em soluções financeiras voltadas para viagens.

No que diz respeito à poupança, 32,6% dos portugueses afirmam ter um plano de poupança específico para viajar, sendo que cerca de 50% viajam regularmente ao longo do ano.

O estudo também revelou que, apesar da predominância do uso de cartões de débito e crédito para pagamentos – com 7 em cada 10 portugueses a adotarem esse método, especialmente nas regiões Centro (74,3%) e Lisboa (71,4%) – 30% ainda preferem utilizar dinheiro durante as suas viagens, com o Algarve e Alentejo apresentando números acima da média.

João Guerra, CEO da Nickel Portugal, comenta que “os dados deste estudo mostram-nos que os portugueses estão cada vez mais atentos às suas finanças quando viajam – primeiro, através da criação de planos de poupança específicos para essa finalidade, e depois pela escolha de meios de pagamento com menores custos de utilização no estrangeiro, em particular quando falamos em países fora da zona Euro”.

O estudo foi realizado entre 1 e 4 de abril de 2025, envolvendo 1.015 indivíduos residentes em Portugal (Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira), com idades entre 18 e 64 anos e uma distribuição geográfica conforme as NUTS II.

 

 

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