O antigo deputado do Chega e atual deputado não inscrito, Miguel Arruda, usufruía dos CTT da Assembleia da República para enviar e vender roupa alegadamente furtada das malas que extraviava nos aeroportos de Ponta Delgada e de Lisboa, de acordo com o “Correio da Manhã”. Miguel Arruda beneficiava ainda, por ser deputado, de descontos nos selos e envelopes nestes envios, uma vez que utilizava o posto do Parlamento.
Lembrar que foram apreendidas 17 malas em casa e no gabinete que Miguel Arruda utilizava no Parlamento, em nome do Chega.
Agora, como deputado não inscrito, uma vez separado do Chega de André Ventura, o político açoriano vai ter um gabinete próprio e um orçamento de 60 mil euros que pode ser gasto em assessores e comunicação, tendo ainda direito a uma subvenção para arrendar habitação em Lisboa e descontos nas viagens para as ilhas.
Após o escândalo rebentar, Miguel Arruda colocou baixa psicológica e regressou a Ponta Delgada, indicando que o caso e as suspeitas que recaem sobre si estavam a afetar emocionalmente a sua família. “Não sei quando volto. Vou desligar o telefone”, atirou no fim de janeiro, embora o “CM” adiante que o deputado independente regresse brevemente ao continente.
Mediante o regresso, foi pedido o levantamento da imunidade parlamentar, que se deverá efetivar nos próximos dias. Só quando a imunidade parlamentar for levantada é que o antigo deputado do Chega pode ser convocado para comparecer em tribunal e ser ouvido por um juiz.
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