As exportações de mercadorias do G20 recuperaram no primeiro trimestre deste ano. O crescimento foi de 1,9% em relação aos últimos três meses de 2023 e deveu-se essencialmente à China. Já as importações das maiores economias do mundo contraíram 0,2% por causa da queda dos preços da energia.
A estimativa é que as exportações e importações do G20 tenham crescido 2,2% e 3,5% no primeiro trimestre de 2024 à boleia do aumento das viagens internacionais, de acordo com a informação divulgada esta terça-feira pelo Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Entre janeiro e março, as exportações subiram 1,4% no primeiro trimestre de 2024 nos Estados Unidos, “impulsionadas pelo aumento das vendas de bens de consumo e produtos agrícolas, enquanto as exportações caíram 0,6% no Canadá”. Por sua vez, os bens de capital, em especial computadores e semicondutores, foram os principais motores do acréscimo nestes dois países da América do Norte.
Segundo a OCDE, na União Europeia as exportações aumentaram 0,9% devido ao aumento das vendas de produtos químicos tanto em França como na Alemanha. Aliás, as exportações francesas beneficiaram do aumento das receitas provenientes dos transportes e das viagens, embora as elevadas despesas com viagens também tenham impulsionado as importações.
“Impulsionadas por receitas mais baixas de serviços financeiros e outros serviços empresariais, as exportações alemãs contraíram-se ligeiramente, enquanto as importações aumentaram 1,4%, refletindo principalmente despesas de viagem mais elevadas”, lê-se ainda no relatório da organização internacional.
Quanto ao Reino Unido, para o crescimento das exportações, contribuiu o aumento das vendas de serviços de viagens e transportes. Na mesma linha, as importações britânicas aumentaram 1,7% nos primeiros três meses de 2024.
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