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Extrema-direita na Europa: política e economia ‘à la carte’

As respostas aos problemas políticos mudam em função do auditório e na economia não tem pensamento estruturado que se conheça. André Pereira Matos e João Duque explicam porquê.
15 Dezembro 2024, 14h00

ludidos por meio século de práticas em favor do federalismo – que trataram de criar a ilusão de uma Europa que se agregava em valores comuns – analistas, comentadores, teóricos e académicos não conseguiram antecipar o ressurgimento de uma extrema-direita que nunca desapareceu, mas que se considerava acantonada em redutos sem expressão e sem qualquer possibilidade de exercer impacto social que merecesse um mínimo de atenção ou cuidado.

A realidade tratou de desmentir esse otimismo de décadas – e o quadro ao lado evidencia que o extremo à direita está a consolidar posições em todos os países do bloco dos 27, ao mesmo tempo que o extremo do lado oposto está crescentemente a viver à mingua de ‘clientes’.

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