ludidos por meio século de práticas em favor do federalismo – que trataram de criar a ilusão de uma Europa que se agregava em valores comuns – analistas, comentadores, teóricos e académicos não conseguiram antecipar o ressurgimento de uma extrema-direita que nunca desapareceu, mas que se considerava acantonada em redutos sem expressão e sem qualquer possibilidade de exercer impacto social que merecesse um mínimo de atenção ou cuidado.
A realidade tratou de desmentir esse otimismo de décadas – e o quadro ao lado evidencia que o extremo à direita está a consolidar posições em todos os países do bloco dos 27, ao mesmo tempo que o extremo do lado oposto está crescentemente a viver à mingua de ‘clientes’.
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