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Funchal investe 330 mil euros em plataforma de gestão territorial inteligente

Esta plataforma chama-se FNC. Citylab. A Câmara Municipal do Funchal considera que a ferramenta “será crucial para monitorizar e planear o Funchal de forma eficiente e adaptado às necessidades da população”.
20 Novembro 2024, 13h57

A presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, anunciou que o município vai investir 330 mil euros numa plataforma de gestão territorial inteligente, o FNC. Citylab, salientando que esta ferramenta “será crucial para monitorizar e planear o Funchal de forma eficiente e adaptado às necessidades da população”.

O anúncio foi feito durante a semana da Informação Geográfica, em celebração dos 25 anos do Dia dos Sistemas de Informação Geográfica.

A autarca salientou também a “crescente importância” das tecnologias inovadoras e da informação geográfica no desenvolvimento do Funchal.

A plataforma terá também recursos como internet das coisas, Big Data e drones com sensores avançados, que irão recolher e analisar dados em tempo real.

Cristina Pedra salientou que a plataforma inclui também a modelação espacial em 3D que “permitirá a simulação de cenários futuros e a antecipação de soluções” para os desafios.

“Estamos a preparar a cidade do Funchal para o futuro, promovendo decisões inteligentes e fomentando um ambiente de inovação que beneficiará várias gerações”, disse a autarca do Funchal.

Já o vereador com o pelouro do urbanismo, João Rodrigues, salientou que os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são “ferramentas indispensáveis” para o ordenamento do território.

“Os SIG permitem reunir um conjunto diversificado de informações fundamentais para um planeamento urbano eficaz”, disse João Rodrigues, que salientou que a autarquia “está a realizar uma revisão” do Plano de Diretor Municipal (PDM) de modo a “eliminar lacunas identificadas ao longo dos anos e adaptar o plano às atuais alterações climáticas”.

João Rodrigues disse ainda que o Relatório do Estado do Ordenamento, aprovado no ano passado, é um “suporte crucial” para a reformulação do plano.

“Esse documento identifica um conjunto de situações a rever e orienta o desenvolvimento de um plano, que responda aos desafios futuros”, disse João Rodrigues.

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