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Fusão entre BBVA e Sabadell deve aumentar custos de integração em dois mil milhões de euros

A fusão entre os bancos BBVA e Sabadell deve aumentar os custos de integração para mais de dois mil milhões de euros, avança este sábado, o El Economista, que refere que os bancos, devido à fusão, teriam que acabar, por exemplo, com as joint ventures que possuem com a Zurich e a Allianz, devido a questões regulatórias.
4 Maio 2024, 16h42

A fusão entre os bancos BBVA e Sabadell deve aumentar os custos de integração para mais de dois mil milhões de euros, devido à ruptura das alianças estabelecidas contratualmente, avança este sábado, o El Economista, que refere que os bancos, devido à fusão, teriam que acabar, por exemplo, com as joint ventures que possuem com a Zurich e a Allianz, devido a questões regulatórias.

A regulamentação atual espanhola impede a coexistência de alianças privilegiadas ou exclusivas em bancassurance para uma mesma sucursal na mesma rede de sucursais, o que obrigaria à extinção da joint venture com a suíça Zurich ou com alemã Allianz.

O Sabadell tem outra joint venture com a italiana Nexi para o negócio de pagamentos e acordos comerciais de longo prazo em gestão de ativos e fundos de investimento com a Amundi, à qual vendeu a sua sociedade gestora

O banco também trabalha com a Intrum como prestador de serviços para gerir ativos não produtivos após a transferência da Solvia para esta sociedade e opera com a ALD Automotive após lhe vender a sua subsidiária de leasing. Também vende apólices de morte da Meridiano e ambos os bancos oferecem cobertura de saúde da Sanitas, relata o jornal espanhol.

O El Economista noticia que BBVA (que propõe a fusão com o Sabadell) estima custos de reestruturação de 1.450 milhões de euros, um valor que não inclui a possibilidade de ter de acabar com algumas das parcerias em vigor.

O romper de alianças já aconteceu em várias ocasiões. O El Economista coloca entre os exemplos o do CaixaBank que teve que pagar à Mapfre 570,8 milhões de euros, em 2021, devido ao fim da parceria que tinha com o Bankia, a que acresceu um pagamento de 262 milhões de euros à Caser pelos 81,31% que não controlava em Sa Nostra Vida e pensões.

Também o Santander, em 2020, pagou 935 milhões de euros à Allianz para manter as subsidiárias que tinha com o Banco Popular.

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