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Galamba diz que há “mais do que três interessados” na TAP, inclusive fora do sector da aeronáutica

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, durante a CNN Portugal Summit, disse ainda que o ministério que lidera não está interessado em propostas para a privatização da TAP que impliquem a perda do Hub de Lisboa.
20 Junho 2023, 17h08

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, durante a CNN Portugal Summit, disse que o ministério que lidera não está interessado em propostas para a privatização da TAP que impliquem a perda do Hub de Lisboa.

Se a proposta da Ibéria para a TAP implicar a perda do Hub de Lisboa, o governo “não vende”. “O Hub de Lisboa é algo que queremos manter”, garantiu João Galamba.

Foi hoje notícia que o grupo IAG está na corrida à TAP e que o seu CEO Luís Gallego quer afastar a ideia que a o aeroporto de Madrid seja uma ameaça ao hub da TAP no aeroporto Humberto Delgado. Luis Gallego reuniu na segunda-feira, em Lisboa, com responsáveis de várias entidades, como o presidente da autarquia, Carlos, Moedas Moedas, e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, noticia o jornal Eco.

Ainda sobre a privatização da TAP, o ministro admitiu que existem “mais do que três interessados”, inclusive fora do setor da aeronáutica.

“Há interessados [na privatização da companhia aérea nacional] fora do setor da aeronáutica. Entre o setor da aeronáutica e da energia”, revelou Galamba.

O Governo pretende aprovar até julho o decreto-lei que iniciará a privatização da TAP, seguindo-se a aprovação de uma resolução em Conselho de Ministros que definirá os termos do processo e o caderno de encargos.

Recorde-se que na semana passada, o ministro das Finanças disse que o interesse estratégico passa “obviamente pela manutenção do “hub” em Lisboa”, “pela manutenção da companhia aérea autónoma” e pelo “projeto de desenvolvimento da companhia”.

“É evidente que os critérios fundamentais que presidirão ao processo de privatização da TAP são os critérios de natureza estratégica para o país, que privilegiem o papel da TAP enquanto motor importante do crescimento económico do país”, garantiu Fernando Medina, na sua audição de cerca de sete horas na comissão parlamentar de inquérito à companhia aérea, a última de cerca de quatro dezenas de audições.

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