O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve presente no congresso dos jornalistas e embora não tenha comentado diretamente a situação na Global Media, frisou que “a lei deve ser clara quanto à transparência das entidades da gestão dos responsáveis”.
Além disso, Marcelo comparou o financiamento nos media com o financiamento dos partidos. Marcelo defendeu o “financiamento público dos partidos que é uma forma de garantir que o financiamento privado n introduz descriminações que no fundo é quem é rico safa-se, quem não é rico não se safa”.
“Aqui era, no fundo, naqueles sectores que são mais vitais em que é preciso estimular ou o acesso à imprensa ou da sobrevivência de sectores da comunicação social que são vitais para a comunidade. Há ai um caminho a fazer com imaginação”, sublinhou.
Esta quinta-feira, o fundo que controla a Global Media decidiu que não vai avançar com a transferência para pagar os salários de dezembro até decisão da ERC e conclusão do processo de arresto, avançou o “Eco”.
No documento ao qual o jornal teve acesso, José Paulo Fafe explicou que o fundo lhe transmitiu “a sua indisponibilidade em efetuar qualquer transferência, sem que o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) conclua o processo administrativo autónomo para a aplicação do artº 14 da Lei da Transparência, e que pode eventualmente resultar na inibição do exercício dos direitos de voto por parte do WOF”.
O fundo sublinhou ainda “a sua indisponibilidade em efetuar qualquer transferência até que o alegado procedimento cautelar de arresto anunciado publicamente pelo empresário Marco Galinha seja retirado”.
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