O programa de Governo, aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros e entregue no Parlamento, adotou 13 medidas que constavam no programa do Chega, de acordo com contabilização da “SIC Notícias” numa análise às linhas mestras que vão nortear a governação do Executivo nos próximos quatro anos.
Além destas treze medidas que foram adotadas a partir do programa do Chega, o Governo incluiu neste documento 32 medidas do Partido Socialista, seis medidas que constavam no programa da Iniciativa Liberal, três do Livre, três do Bloco de Esquerda, duas do PAN e ainda uma medida que estava no programa do PCP.
António Leitão Amaro, ministro da Presidência, defendeu esta quarta-feira que o Programa de Governo, entregue esta quarta-feira na Assembleia da República, é “um programa de mudança” e também de “diálogo”. Por isso mesmo, o Governo escolheu incluir 60 medidas dos outros partidos.
“É um programa de mudança, mas também de diálogo”, apontou António Leitão Amaro. Este é um programa “para um país aberto, empenhado na União Europeia, transição energética, qualidade da democracia e combate à corrupção”, defendeu.
Abordando a adoção das medidas de outros partidos, o ministro da Presidência diz que o programa “é construído com base no programa eleitoral da AD, mas bebendo de propostas de programas eleitorais de todos os partidos com assento parlamentar”.
“São pelo menos 60 propostas de todos os partidos e que incluem matérias tão diversas como: a redução em 20% da tributação autónoma de veículos em IRC, apresentada pelo Partido Socialista, medidas na área da justiça, cultura são muitas. Estas 60 são apenas aquelas que são diferentes, porque depois há dezenas em que existe confluência de propostas de todos os partidos”, evidencia o governante na conferência de imprensa.
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