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Governo aprova 2,8 milhões de euros para projeto em Almada Poente com 3.500 habitações

O projeto vai ter “uma capacidade construtiva que se estima possibilitar a edificação de cerca de 3.500 habitações, que permitirão alojar mais de nove mil pessoas, complementadas com áreas destinadas a comércio, serviços e estacionamentos”.
1 Agosto 2019, 11h15

Após ter sido aprovado em Conselho de Ministros, no passado dia 18 de julho, o Governo aprovou o projeto habitacional em Almada Poente. Publicado em Diário de República esta quinta-feira, 1 de agosto, a resolução de conselho de ministros determina que vão ser disponibilizadas verbas de 2,8 milhões de euros ao longo de três anos.

O Conselho de Ministros reconheceu interesse público neste projeto habitacional, que vai ser implementado “em terrenos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”. A construção em Almada Poente vai fazer parte do Plano Integrado de Almada e vai disponibilizar habitação a custos acessíveis.

Em Diário da República, esclarece-se que este Programa de Apoio ao Acesso à Habitação “visa dar resposta à dificuldade de acesso à habitação”, que se tem mostrado um problema no território nacional, nomeadamente na Área Metropolitana de Lisboa.

“O projeto incide num conjunto de terrenos no concelho de Almada, propriedade do IHRU, com uma capacidade construtiva que se estima possibilitar a edificação de cerca de 3.500 habitações, que permitirão alojar mais de nove mil pessoas, complementadas com áreas destinadas a comércio, serviços e estacionamentos”, indica a publicação em Diário da República.

“Esta mobilização deverá ser feita a par da criação de soluções habitacionais para os agregados mais vulneráveis, em particular tendo em conta as graves carências habitacionais que afetam o concelho de Almada”. A promoção do projeto “é economicamente sustentável e consubstancia um investimento com uma rendabilidade futura positiva”.

Entre 2019 e 2021, vão ser investidos 2,8 milhões de euros. Um valor que vai ser financiado através de “receitas de empréstimos do Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa”. Em 2019, o Governo autorizou uma despesa de 1,35 milhões de euros e em 2020, uma despesa de 1,4 milhões de euros. Para 2021, ficou a menor despesa de 50 mil euros.

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