O Governo e a Direção-Geral da Saúde (DGS) garantiram hoje que as escolas vão abrir este mês, tal como já está planeado, dentro da “normalidade possível” e cumprindo regras sanitárias.
A diretora-geral da Saúde aponta que é preciso “abrir as escolas dentro da normalidade possível”, sendo necessário “dotar as escolas de mecanismos preventivos de segurança”, tal como definido num encontro dos países europeus que fazem parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) que teve ligar a 31 de agosto.
“Não há risco zero, temos de nos preparar. É isto que estamos a fazer neste momento”, garantiu Graça Freitas, apontando que o objetivo é preparar as escolas para atuarem nos casos de haver “um caso suspeito na escola, ou se houver um caso positivo ou se houver um surto”.
Também a ministra da Saúde destacou que o regresso às aulas está a ser preparado com base nas orientações da OMS.
“Dessa reunião, saíram um conjunto de orientações que queremos que fiquem refletidas no trabalho que está a ser realizado. O primeiro objetivo é que as atividades escolares deverão ser o mínimo afetadas ou interrompidas”, começou por dizer Graça Temido na habitual conferência de imprensa das autoridades de saúde.
“As nossas preocupações devem ser com a segurança das crianças e da comunidade educativa, e com o controlo da transmissão. As atividades presenciais nas escolas são importantes para o crescimento das crianças”, afirmou a ministra.
Marta Temido apontou que dentro da população escolar há “várias faixas etárias com diferentes formas de impacto da doença”.
Resumindo, “atividades escolares interrompidas o mínimo possível e encerramentos o mais limitados possível, o mais localizado possível, e mais limitados no tempo, e dirigidos a situações de controlo de risco”.
A ministra sublinhou que o documento contendo novas orientações “será conhecido dentro de alguns dias e partilhado com todos os atores, e com a comunidade educativa”.
Questionada sobre as declarações do Presidente da República sobre quando é que as regras serão reveladas, Graça Freitas, por sua vez, avançou que desde o início de julho que as escolas já têm uma série de orientações para irem preparando o novo ano letivo.
Estas orientações “permitiram que as escolas se fossem preparando”, contendo regras para o “distanciamento das carteiras ou os circuitos”. “As regras que permitem a preparação do ano letivo, estão publicadas e distribuídas às escolas há dois meses”.
Nos próximos dias, serão publicadas mais orientações para permitir à abertura das escolas entre 14 e 17 de setembro, depois das escolas fecharem há seis meses devido à pandemia da Covid-19.
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