Governo em peso nas listas do PSD para o combate de maio

Luís Montenegro convocou 11 dos seus 17 ministros para encabeçar listas para o combate eleitoral de maio, para o qual o PSD e CDS voltam a unir esforços, desta vez sem os monárquicos. É uma aposta nos “melhores”, justificou o recandidato a primeiro-ministro no conselho nacional de quarta-feita à noite, deixando claro, se dúvidas houvesse, que a estratégia é pôr a tónica no trabalho desenvolvido nos últimos 11 meses.

“Mobilizámos para este combate o melhor que temos na nossa estrutura. (…) Se há coisa que vamos fazer é prestar contas do que fizemos e explicar o que vamos fazer. E nada melhor que os protagonistas que fizeram e que, se espera, continuem a fazer para poder explicar isso às pessoas”, defendeu o líder do PSD numa intervenção em que passou em revista as medidas tomadas ao longo da curta governação da Aliança Democrática(AD). Se na reunião da cúpula do PSD que seguiu ao chumbo da moção de confiança o calor do caso Spinumviva marcou o tom do primeiro-ministro (Montenegro garantiu “não desistir” e “estar cá para durar”), agora prometeu uma campanha “elevada” e “alegre”.

Agora candidato por Aveiro – distrito também do líder do PS Pedro Nuno Santos – , o presidente do PSD desafia a oposição a explicar porque defende a mudança de Governo e “porque é que são mais habilitados a poder promovê-la”. Se não se encontrarem antes, os dois vão estar juntos dia 28 de abril no derradeiro frente-a-frente que encerra a maratona de debates televisivos que começa já no dia 8.

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