A Agência para o Clima e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que congrega empresas retalhistas e grossistas do setor têxtil, assinaram um novo protocolo de colaboração técnica para o retorno e a reciclagem de têxteis usados.
Os resíduos têxteis são grandes fontes de poluição da água, responsáveis pela libertação de microplásticos e geradores de gases de efeito estufa, o que agrava as crises climática e ambiental.
O projeto-piloto, que vai ser financiado até 450 mil euros pelo Fundo Ambiental, visa estudar e desenvolver uma forma de devolução de têxteis usados, “alterando não só a logística e a operação das empresas, mas adaptando e alterando o comportamento do próprio consumidor”, revela o Ministério do Ambiente e Energia.
Este projeto decorrerá no prazo de um ano, até setembro de 2026.
“Este projeto é particularmente relevante no contexto da revisão da Diretiva relativa aos resíduos 2008/98/CE, que vai criar sistemas de responsabilidade alargada dos produtores”, acrescenta o MInistério.
Para a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, que superintende a Agência para o Clima, esta “é uma oportunidade para acelerar a transição para uma economia circular no setor têxtil que, mais do que uma responsabilidade ambiental, é uma obrigação para as empresas que queiram ser competitivas e sustentáveis”.
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