A Lei do Tabaco tornou-se numa “lei equilibrada, ponderada e importante em termos de prevenção”, devido às alterações hoje aprovadas na Assembleia da Repúlica, reconhece a Imperial Tobacco, considerada a segunda maior tabaqueira a operar em Portugal, de acordo com o comunicado enviado à redação do Jornal Económico.
João Pedro Lopes, responsável pelos assuntos institucionais da Imperial Tobacco Portugal, admite que, com esta votação final, fecha-se um ciclo de indefinição face ao conceito de “fumar”, equiparando os cigarros eletrónicos e os novos produtos sem combustão aos cigarros tradicionais.
“No anterior projeto-lei estes novos produtos eram privilegiados em termos fiscais comparativamente ao tabaco tradicional e poderiam ser alvo de promoção e publicidade o que era totalmente contra o espírito de uma lei que tem como objetivo proteger a saúde dos cidadãos”, declara João Pedro Lopes.
O responsável avança, também, que neste momento, “o importante é as tabaqueiras juntarem esforços com as autoridades no combate ao contrabando” uma vez que “o aumento da carga fiscal e o consequente aumento do preço dos cigarros” não têm tido qualquer efeito na redução do número de fumadores portugueses “mas sim levado ao aumento do consumo de tabaco contrafeito, comercializado a preços marginais e sem qualquer controlo”.
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