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Importação de veículos ligeiros aumenta 13,5% em julho

“No mês de julho mantém-se uma dinâmica de mercado negativa (-16%) relativamente ao período homólogo de 2023. A oferta apresenta um ligeiro decréscimo face a julho do ano passado (+5%), com a procura a diminuir também -11% em relação ao mesmo período”, refere o Standvirtual em comunicado, no rescaldo da apresentação de mais um barómetro do mercado automóvel em parceria com a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).
19 Agosto 2024, 16h22

Os números da importação de automóveis aumentaram 13,5%, em julho, numa comparação homóloga, de acordo com o mais recente barómetro do Standvirtual. Em causa está, também, um crescimento de 35,3% face aos números de 2019.

Contudo, refere o portal em comunicado, o mercado de veículos ligeiros de passageiros caiu 7,1% de janeiro em julho deste ano em termos homólogos, uma quebra que o Standvirtual explica com a maior oferta de carros novos e, assim, de unidades disponíveis no mercado dos usados, a par de uma diminuição da importação de automóveis.

“No mês de julho mantém-se uma dinâmica de mercado negativa (-16%) relativamente ao período homólogo de 2023. A oferta apresenta um ligeiro decréscimo face a julho do ano passado (+5%), com a procura a diminuir também -11% em relação ao mesmo período”, é referido na nessa nota do portal, no rescaldo da apresentação de mais um barómetro do mercado automóvel em parceria com a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP).

No que diz respeito ao preço médio nos vendedores profissionais, o Standvirtual identifica “uma subida progressiva, sobretudo desde maio/junho de 2023”, ascendendo a 24.100 euros. “Por outro lado, representa um ligeiro aumento de cerca de +0,41% do preço face a julho de 2023, quando o valor médio se fixava em 24.000 euros”, refere o portal em nota de imprensa.

Manuel Coutinho, CEO do Grupo Motorpor, destaca, durante o webinar organizado no dia 8 de agosto, que, na página dos veículos elétricos, “o mercado tem tido um elevado número de viaturas elétricas importadas, com preços significativamente diferentes dos praticados internamente, o que coloca em desvantagem os modelos disponíveis localmente, que muitas vezes não são tão competitivos”.

“É importante ressaltar que, no contexto dos veículos elétricos, a discussão gira em torno de autonomia e preços cuja tendência não é de crescimento. Deste modo, a introdução de produtos mais competitivos no mercado ocorre ao retomar veículos que apresentem menor competitividade e autonomia. Simultaneamente, a importação contribui para que os automóveis locais se tornem desproporcionados em termos de competitividade. No Algarve, uma região com menor densidade populacional em comparação a Lisboa, onde a autonomia de veículos é um fator relevante, o peso dos elétricos é visivelmente inferior ao observado no mercado global. Contudo, é preciso reconhecer que existem produtos de transição que geram períodos de desigualdade, algo particularmente evidente neste segmento”, explica o mesmo responsável, citado no comunicado do Standvirtual.

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