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Incêndio na Madeira mobiliza 150 operacionais

Um dos bombeiros necessitou de cuidados médicos devido a exaustão. Estão ativos dois fogos, um na Encumeada e outro no Paul da Serra. Ocorreu um reacendimento no Curral das Freiras. No concelho de Câmara de Lobos, na zona do Jardim da Serra, mantém-se vigilância ativa.
Proteção Civil incêndio
20 Agosto 2024, 08h47

O incêndio que se iniciou na passada quarta-feira, na Região Autónoma da Madeira, tem duas frentes e mobiliza 150 operacionais, de acordo com a última atualização feita pelo Serviço Regional de Proteção Civil. Um dos bombeiros necessitou de cuidados médicos devido a exaustão.

“O incêndio que começou na quarta-feira, 14 de agosto, no concelho da Ribeira Brava, continua ativo. Às 19h00 de 19 de agosto estão dois fogos ativos, um na Encumeada e outro no Paul da Serra. Às 12h00, de 19 de agosto, ocorreu um reacendimento no Curral das Freiras. No concelho de Câmara de Lobos, na zona do Jardim da Serra, mantém-se vigilância ativa”, explicou a Proteção Civil.

“Estão no terreno mais de 40 veículos de combate a incêndios, mais de 150 operacionais, o meio aéreo e respetiva equipa helitransportada. Além das forças de bombeiros, mantêm-se no terreno elementos do Comando Regional de Operações de Socorro (CROS), IFCN, GNR e PSP, prestando apoio contínuo às operações. No teatro de operações, mantêm-se os operacionais da Força Especial de Proteção Civil, e os bombeiros dos Açores que estão a apoiar o combate ao incêndio no Paul da Serra e na zona da Estalagem da Encumeada”, adiantou a entidade.

Na passada segunda-feira foi registada uma ocorrência com uma bombeira dos Açores, que veio a necessitar de cuidados de saúde por exaustão.

“Desde o início do combate aos incêndios já envolvemos mais de 600 profissionais de diferentes áreas de atuação. Desde 14 de agosto até 18 de agosto, o meio aéreo já realizou 26 horas de voo, mais de 150 descargas e mais de 20 missões”, acrescentou a Proteção Civil.

O mesmo organismo diz que o incêndio não tem afetado habitações nem existem registos de destruição de infraestruturas essenciais. “Estamos cientes que toda esta situação tem causado danos emocionais e, desde a primeira hora, tudo temos feito para mitigar os impactos desta situação”, sublinhou o serviço de Proteção Civil.

“Muitas das pessoas deslocadas das suas habitações já regressaram ao seu domicílio. A exceção é para algumas famílias da Fajã das Galinhas, situação que está a ser acompanhada pelo Município de Câmara de Lobos”, salientou a Proteção Civil.

A Proteção Civil sublinhou que “continua a monitorizar atentamente” a evolução dos incêndios e apelou a que a população “evite deslocações às áreas afetadas, pela sua segurança e para garantir uma operação de combate mais eficaz e segura para as equipas que estão no terreno”.

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