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Indicador de clima económico em Portugal sobe para máximos de 2002

Em sentido contrário, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu, no no bimestre terminado em julho, “após ter atingindo em maio o valor máximo da série”, indica o INE.
  • Cristina Bernardo
30 Julho 2018, 10h10

O indicador de clima económico em Portugal aumentou no bimestre terminado em julho, face ao período de dois meses imediatamente anterior, voltando a atingir máximos de maio de 2002, mostram os dados divulgados esta segunda-feira, 30 de junho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em sentido contrário, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu, no período em análise, “após ter atingindo em maio o valor máximo da série”, indica o INE.

A redução do indicador de confiança dos consumidores em julho resultou do contributo negativo de todas as componentes, “destacando-se as perspetivas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país”, acrescenta.

No cálculo do clima económico, os indicadores de confiança aumentaram na “indústria transformadora” e nos “serviços”, tendo diminuído de forma ligeira na “construção e obras públicas e no comércio”.

“O indicador de confiança da indústria transformadora aumentou em julho, após ter diminuído nos primeiros seis meses do ano”, refere o INE, apontando eu esta evolução “refletiu o contributo positivo das perspetivas de produção, enquanto o saldo das apreciações sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados contribuíram negativamente”.

O indicador de confiança da “construção e obras públicas” diminuiu ligeiramente em julho, depois de ter atingindo em junho o valor máximo desde março de 2002, “refletindo o contributo negativo das opiniões sobre a carteira de encomendas, uma vez que o saldo das perspetivas de emprego apresentou um contributo positivo”.

O indicador de confiança do “comércio” diminuiu ligeiramente em junho e julho, “o que no último mês resultou do contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas”, explica o INE.

O indicador de confiança dos “serviços” aumentou para o máximo desde agosto de 2001, “verificando-se, no último mês, uma evolução positiva de todas as componentes, apreciações sobre a atividade da empresa e opiniões e perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas”, conclui.

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