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Iniciativa Liberal apresenta Tiago Mayan Gonçalves como candidato presidencial

Advogado portuense de 43 anos, que é presidente do conselho de jurisdição do partido e está ligado ao movimento de Rui Moreira, promete ser o candidato para eleitores “que não se reveem num Presidente que abdicou de o ser ou em populistas de esquerda e de direita”.
25 Julho 2020, 01h13

A Iniciativa Liberal anunciou nesta sexta-feira apoio à candidatura à Presidência da República do seu dirigente Tiago Mayan Gonçalves, um advogado portuense de 43 anos que diz avançar “para que um grande espaço político tenha em quem votar” nas eleições marcadas para janeiro de 2021.

Na apresentação disponível no site oficial da candidatura, Tiago Mayan Gonçalves apela ao voto não só dos liberais como daqueles “que não se reveem num Presidente que abdicou de o ser ou em populistas de esquerda e de direita”, no que poderá ser interpretado como uma referência a Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes e André Ventura.

“Sucessivas décadas de governação socialista têm-nos deixado cada vez mais dependentes do Estado e cada vez menos livres para escolher o nosso caminho. Sou candidato contra essa dependência, contra o marasmo, as teias de interesses e clientelismo, as portas giratórias, o controlo pelo governo do aparelho de Estado, da economia e dos media”, explica o candidato presidencial, que é o presidente do conselho de jurisdição da Iniciativa Liberal.

Fundador da Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves tem estado envolvido no movimento que elegeu Rui Moreira para a presidência da Câmara do Porto, sendo atualmente membro da Assembleia da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde pelas listas do movimento “Porto, o Nosso Partido”.

Descrevendo-se como um cidadão “farto da bolha em que o sistema político vive” e que não está “enredado em teias de cumplicidades, interesses ou conveniências dos séquitos e elites do Terreiro do Paço”, o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal promete que, se for eleito Presidente da República, não se remeterá “a uma posição de impotência perante desvios éticos noutros órgãos de soberania”. E dirá sempre a verdade aos portugueses, aos quais não dividirá “em grupos artificiais, explorando ressentimentos”, exigindo pelo contrário que Portugal seja “um país que garanta liberdade para viverem a vida como acharem melhor”.

Todas as sondagens realizadas até agora apontam para a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa na primeira volta das presidenciais – apesar de o Presidente da República ainda não ter confirmado a recandidatura -, sendo o presidente e deputado único do Chega, André Ventura, o único candidato assumido até agora. Também é possível que a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes avance, tal como a eurodeputada bloquista Marisa Matias e um candidato comunista.

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