Bolsas negoceiam no ‘vermelho’ com foco nas reuniões dos bancos centrais

Neste início de semana, as bolsas europeias terminaram a sessão a registar perdas, numa altura em que as atenções dos investidores estão focadas nas decisões de política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), Banco de Inglaterra (BoE) e do Banco do Japão (BoJ).

O principal índice de Lisboa registou uma perda de 1,24% para 6.126,96 pontos, pressionado pela Altri, que registou uma queda de 3,33% nos seus títulos, seguida do BCP, cujos títulos tombaram 2,89%.

A registar ganhos estiveram a Semapa (cujos títulos subiram 0,46% para 13,18 euros) e a Galp, que avançou 0,21% para 14,04 euros.

PSI termina o dia no ‘vermelho’, com Altri a tombar mais de 3%

As principais praças europeias também registaram quebras, com o CAC40 a tombar 1,39% para 7.276,14 pontos, o IBEX35 derrapar 0,67% para 9.485,59 pontos e o FTSE100 a perder 0,72% para 7,655.85 pontos.

O BOE prepara-se para realizar uma 15ª. subida dos juros, sendo que a taxa de referência deve de subir para 5,5%, sendo este o quarto valor mais elevado dos últimos 100 anos. No entanto, esta subida pode não acontecer, mediante os dados da inflação que vão ser revelados na quarta-feira.

Banco de Inglaterra prepara-se para 15ª e última subida de juros esta semana

Também são esperadas novidades sobre as taxas de juro dos Estados Unidos depois da reunião da Fed, que vai começar na quarta-feira, e que já fez com que Wall Street iniciasse a semana no ‘vermelho’.

Nas commodities o petróleo Brent, utilizado em Portugal, já está a ser negociado acima dos 94 dólares por barril, aproximando-se rapidamente dos 95 dólares, um valor que já não atinge desde novembro do ano passado.

Petróleo. Preço já está próximo de 95 dólares por barril

O aumento do preço do barril deve-se aos contínuos cortes anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que está a causar um aumento vertiginosa da inflação, o que tem vindo a preocupar todos os bancos centrais e, consequentemente, os investidores e cidadãos.