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João Lourenço: África manifesta “apoio incondicional à causa do povo palestiniano”

O Presidente angola recordou, perante os membros da Liga Árabe, que a organização reconhece a Autoridade Palestiniana, à qual manifesta o “total apoio à sua luta pelo direito à autodeterminação”.
Facebook | Presidência da República – Angola
5 Março 2025, 08h19

O Presidente de Angola, João Lourenço, sublinhou esta terça-feira, durante a Cimeira Árabe, que África “tem manifestado sistematicamente o seu apoio incondicional” à Palestina.

“África, através da sua Organização continental, que tenho a honra de presidir, tem manifestado sistematicamente o seu apoio incondicional à causa do povo palestiniano relativamente ao seu direito à autodeterminação com base nos princípios do Direito Internacional e das resoluções das Nações Unidas, como forma de solução política baseada na coexistência de dois Estados, premissa fundamental para a paz, a estabilidade e a segurança para os povos e países da região”, disse o governante, que participou na reunião de emergência, no Cairo, enquanto representante da União Africana (UA).

O Presidente angola recordou, perante os membros da Liga Árabe, que a organização reconhece a Autoridade Palestiniana, à qual manifesta o “total apoio à sua luta pelo direito à autodeterminação” – aludindo à resolução 149 das Nações Unidas de 1948 e às resoluções subsequentes -, bem como o território palestiniano com base nas fronteiras anteriores a 4 de Junho de 1967 e Jerusalém Oriental como sua capital.

“Desde 7 de Outubro de 2023, após os ataques perpetrados pelo Hamas, que repudiamos e condenamos com veemência, assistimos, na região, à escalada de um conflito sem precedentes, face à resposta militar desproporcional de Israel contra o povo palestino, assumindo contornos graves pelos níveis de destruição, de perdas de vidas humanas inocentes e a catástrofe humanitária sem precedentes na Faixa de Gaza, que assumiu contornos de genocídio”, acrescentou João Lourenço.

João Lourenço saúda o compromisso da Liga Árabe na procura de soluções para o conflito, que recebeu, também, apoio da União Europeia (UE) pela voz de António Costa, presidente do Conselho Europeu.

No encontro de emergência, planeado em fevereiro pelo Egito, Jordânia e os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), foi apresentado um plano de 53 mil milhões de dólares (50 mil milhões de euros) para a reconstrução daquele território palestiniano.

O antigo primeiro-ministro português reiterou que o bloco europeu está empenhado “em contribuir para a paz no Médio Oriente”, defendendo a solução de dois Estados”, ao mesmo tempo que se compromete a “apoiar os esforços dos Estados Árabes e da Autoridade Palestiniana”, como tem sido “feito há muito tempo”.

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