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Lisboetas vão poder fazer testes gratuitos à Covid-19 duas vezes por mês

O programa de testagem rápida ao vírus SARS-CoV-2 criado pela Câmara Municipal de Lisboa arranca na quinta-feira, 31 de março, e abrange dez freguesias consideradas de maior risco.
  • Lisboa, Portugal
29 Março 2021, 19h24

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) pôs em marcha uma campanha de testagem gratuita aos moradores e, a partir de quinta-feira, todos os residentes, com idade igual ou superior a 16 anos, de freguesias consideradas de maior risco, podem fazer, duas vezes por mês, testes rápidos à Covid-19 sem pagar.

Os dados apurados até esta segunda-feira indicam que existem dez freguesias lisboetas abrangidas pelo programa, ou seja, que têm com mais de 120 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes: Ajuda, Alvalade, Arroios, Estrela, Marvila, Olivais, São Vicente, Santa Clara, Santa Maria Maior e Santo António.

A lista não é estanque e será revista de quinze em quinze dias para permitir “monitorizar o desconfinamento gradual, acautelando a transmissão do vírus na comunidade e diminuindo os contágios”, segundo explica a autarquia.

A testagem ao novo coronavírus nas farmácias requer marcação prévia nos estabelecimentos aderentes.

Onde se podem fazer os testes?

Os testes rápidos antigénio podem ser feitos nas farmácias aderentes, que estarão devidamente identificadas e disponíveis nos sites da CML e Associação Nacional de Farmácias (ANF).

Como posso fazer os testes gratuitos?

Tem que residir numa das freguesias acima de 120 casos por 100 mil habitantes, cuja lista será atualizada quinzenalmente nos sites e redes sociais da CML e ANF. Basta agendar diretamente ou por telefone na sua farmácia, ou em qualquer outra da cidade que faça parte do programa. Cada munícipe pode fazer um teste a cada 15 dias.

O que acontece depois de fazer o teste?

As farmácias aderentes estão ligadas ao SINAVE ((Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), o sistema de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e os resultados ficam automaticamente registados, passando a estar acessíveis às equipas de saúde pública. Nos casos positivos, o cidadão será contatado por profissionais do SNS.

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