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L’Oréal sofre com quebra das vendas no mercado chinês e ações ressentem-se

As vendas no norte da Ásia caíram 6,2% no último trimestre de 2023, quando as expetativas apontavam para uma estabilização.
9 Fevereiro 2024, 10h50

A multinacional de cosméticos de origem francesa, L’Oréal, aumentou as receitas do quarto trimestre do ano passado em 6,9%, abaixo do previsto pelos analistas, devido sobretudo a um abrandamento da procura no mercado chinês.

As vendas no norte da Ásia caíram 6,2%, quando as expetativas apontavam para uma estabilização. Os números parecem ter sido mal recebidos no mercado, com as ações a caírem 6%, depois de nas últimas sessões terem tocado em máximos históricos. Na sessão desta sexta-feira, a queda foi ainda mais expressiva: 7,5%.

O ambiente de negócios na China, que está a ser alvo de um controlo mais rígido por parte das autoridades aos revendedores, acabou por afetar de forma significativa o desempenho da L’Oréal. Note-se que os revendedores compram stocks a preços mais baixos noutros mercados e revendem depois com desconto.

Analistas do Deutsche Bank realçaram que o desempenho da L’Oréal no norte da Ásia ficou “bem abaixo das expectativas”: “Os ventos contrários na China são estruturais e não apenas cíclicos”, afirmaram numa nota.
A multinacional de cosméticos francesa também revelou na sexta-feira que assinou um acordo de licenciamento com a marca de moda Miu Miu para produtos de beleza.
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