Luís Montenegro escolheu Maria Luís Albuquerque para comissária europeia. A decisão foi comunicada na residência oficial do primeiro ministro em São Bento esta quarta-feira. “Tomei a decisão em nome e com o apoio de todo o Governo de propor à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a doutora Maria Luís Albuquerque, para integrar o novo colégio de comissários europeus em representação de Portugal. Este é um processo que vimos tratando com descrição e recato desde antes das eleições europeias de junho”, afirmou o primeiro ministro.
Maria Luís Albquerque desempenhou entre outras as atividades, a de secretária de Estado do Tesouro, ministra de Estado e das Finanças, no governo de Pedro Passos Coelho entre 2013 e 2015, além de várias funções no sector público, privado e social. “É detentora de qualidades e competências extraordinárias que vão seguramente enriquecer a Comissão Europeia e prestigiar Portugal, mas vão sobretudo estar ao serviço dos europeus”, referiu Luís Montenegro.
O primeiro ministro destaca que numa altura em que a Europa entra num novo ciclo de união vocacionado para o estilo do mercado interno, a competitividade da economia europeia, a definição de um novo quadro plurianual financeiro, a que se juntam desafios enormes nas áreas da segurança e defesa, bem como novos horizontes no alargamento da União Europeia, é importante que cada estado-membro disponibilize alguns dos seus melhores para trabalhar a bem de todos os europeus.
Como tal, o primeiro-ministro considera que Maria Luís Albuquerque honra esse perfil e pelo conhecimento direto e pessoal que tem das suas capacidades acredita que também vai honrar Portugal nas suas funções em Bruxelas.
“Deposito nela toda a confiança e esperança de que seremos nós portugueses, uma vez mais um povo e uma nação, que alavanca o reformismo e a ambição europeia de sermos o espaço no mundo, onde há mais bem estar e qualidade de vida, respeito pela democracia e um estado social e de salvaguarda de cada ser humano”, salientou Luís Montenegro.
De recordar que os países têm até dia 30 de agosto para indicarem idealmente um homem e uma mulher para o posto de comissário europeu para o mandato entre 2024 e 2029, sendo que Portugal era um dos cinco entre os 27 países da União Europeia que ainda não tinham anunciado a sua escolha nem comunicado à Comissão Europeia.
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