[weglot_switcher]

Madeira: CDS-PP diz que acordo com PSD permite “estabilidade” durante quatro anos

Ricardo Vieira confirmou também que o acordo entre sociais-democratas e centristas assegura “posições concertadas” no Parlamento da Região, e que “haverá um cargo no governo que será da responsabilidade do CDS-PP”. O dirigente centrista reforçou que o acordo entre PSD e CDS-PP “assegura a estabilidade” que o povo quis que os partidos assegurassem depois do ato eleitoral de 23 de março.
28 Março 2025, 14h55

Na ausência do líder do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, que se encontra ausente da Região por motivos pessoais, foi o dirigente centrista, Ricardo Vieira, que representou o partido na audição com o Representante da República, Ireneu Barreto. Ricardo Vieira assegurou que o acordo de governo, e parlamentar, entre CDS-PP e PSD, que foi assinado esta semana, permite “estabilidade” para quatro anos, e também “um governo com maioria absoluta, com programa aprovado e orçamentos”.

Ricardo Vieira confirmou também que o acordo entre sociais-democratas e centristas assegura “posições concertadas” no Parlamento da Região, e que “haverá um cargo no governo que será da responsabilidade do CDS-PP”.

O dirigente centrista reforçou que o acordo entre PSD e CDS-PP é “assegura a estabilidade” que povo quis que os partidos assegurassem depois do ato eleitoral de 23 de março.

O PSD venceu as eleições na Região Autónoma da Madeira, de domingo (23 de março), ao obter 43,4% dos votos, elegendo 23 deputados, e ficando a um deputado da maioria absoluta, de acordo com os resultados da plataforma do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os sociais-democratas subiram o número de mandatos de 19 para 23 deputados face às últimas regionais realizadas em maio de 2024, e reforçou a sua votação de 36,1% para os 43,3%.

Seguiu-se o Juntos Pelo Povo (JPP) que passou de nove para 11 deputados, com a votação a crescer de 16,8% para 21%, enquanto que o PS passou de 11 para oito deputados e viu os votos reduzirem-se de 21,3% para 15,6%.

O Chega passou de quatro para três deputados e os votos caíram de 9,2% para 5,4%, enquanto que o CDS-PP passou de dois para um deputado e os votos desceram de 3,9% para 3%.

A Iniciativa Liberal (IL) manteve o deputado mas viu a sua votação recuar de 2,5% para 2,1% e o PAN perdeu a representação parlamentar.

A taxa de votação foi de 55,9% ficando acima dos 53,4% das eleições de maio de 2024.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.