O Chega Madeira disse estar “totalmente comprometido” com uma mudança política na Região Autónoma da Madeira e que está disponível para liderar “todos os esforços necessários” para garantir a saída de Miguel Albuquerque da presidência do Governo Regional.
A força partidária apresentou esta semana uma moção de censura ao Governo Regional da Madeira. Para obter maioria serão necessários apoios do PS e do Juntos pelo Povo (JPP).
A maioria absoluta é atingida com 24 deputados. O PSD, nas eleições antecipadas de maio, elegeu 19 deputados, PS (11), Juntos Pelo Povo (nove), Chega (quatro), CDS-PP (dois), Iniciativa Liberal (um), PAN (uma).
O Chega reforçou que “não poupará esforços no sentido de garantir o mais amplo apoio possível” à moção que já submeteu à Assembleia Legislativa da Madeira.
“Queremos, acima de tudo, uma nova página na política da Madeira e queremos garantir máximo apoio à nossa moção. Sentimos que a mesma é um instrumento pelo qual conseguiremos por termo ao conluio de interesses e esquemas que têm denegrido a governação e dar aos madeirenses o governo que merecem”, disse o líder do Chega Madeira, Miguel Castro.
Miguel Castro disse também que, se a referência que a moção [de censura] faz aos socialistas “é obstáculo ao voto favorável do PS, então estamos mais que disponíveis para, em nome da Madeira, retirar essa referência. Fazemos isto porque, acima de tudo, queremos trazer à Madeira um novo futuro, sem Miguel Albuquerque”.
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