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Madeira: Chega votará contra Programa de Governo se Albuquerque continuar

O líder do Chega, André Ventura, defendeu que “não deve” existir apoio ao PSD, liderado por Miguel Albuquerque, e voltou a afirmar que o PSD deve indicar outro presidente para o Governo Regional da Madeira sobre o qual não recaiam suspeitas de corrupção.
30 Maio 2024, 14h28

O líder do Chega, André Ventura, afirmou que a força partidária votaria contra o Programa de Governo se Miguel Albuquerque estiver à frente do Executivo madeirense.

Ventura disse, durante uma ação de campanha para as eleições europeias de 9 de junho, que enquanto presidente do partido considera que “não deve” existir apoio ao PSD, liderado por Miguel Albuquerque. O líder do Chega voltou a defender que o PSD deve indicar outro presidente para o Governo Regional da Madeira sobre o qual não recaiam suspeitas de corrupção.

Recorde-se que durante a campanha para as eleições regionais da Madeira quer o líder nacional e regional do Chega, André Ventura e Miguel Castro, afirmaram que não apoiariam o PSD se não existisse uma auditoria às contas da Madeira e se Miguel Albuquerque continuasse a liderar o executivo regional.

Questionado sobre o sentido de voto que o Chega teria na votação do Programa de Governo, Ventura referiu que se fosse líder parlamentar na Região a sua indicação seria de um voto contra.

A Assembleia da Madeira toma posse a 5 de junho e o Executivo madeirense, liderado por Miguel Albuquerque, toma posse a 6 de junho.

O PSD e CDS-PP chegaram a um acordo parlamentar. Em conjunto as duas forças somam 21 deputados. O PS e o Juntos pelo Povo apresentaram uma solução governativa, que excluía o PSD, que venceu as eleições regionais do passado domingo (26 de maio), que reunia 20 deputados.

A solução apresentada por PSD e CDS-PP que fica a três deputados da maioria absoluta foi suficiente para que o Representante da República, Ireneu Barreto, anuncia-se a indigitação de Miguel Albuquerque na passada terça-feira, indigitação que foi oficializada na passada quarta-feira.

Sobre a solução PS e JPP o Representante da República considerou que não teria chance de ter sucesso.

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