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Madeira: Orçamento da Região para 2022 descarta possibilidade de novo confinamento

O governante diz que crê que as políticas de combate à pandemia da Covid-19 implementadas pelo Governo Regional a par do “excelente comportamento cívico dos madeirenses” demonstrado em 2021 e que se deverá manter no próximo ano, vão permitir ter a economia a funcionar.
22 Novembro 2021, 17h04

O Orçamento da Região para 2022, apresentado esta segunda-feira, 22 de novembro, pelo Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, descarta a possibilidade de haver um novo confinamento.

“O Orçamento foi construído no cenário moderadamente otimista. Um orçamento é um exercício de previsão de receitas e despesa, não é um exercício de adivinhação, portanto nós não consideramos o retomar a qualquer espécie de confinamento, nem a possibilidade de a economia ter de parar novamente”, salientou Rogério Gouveia.

O governante diz que crê que as políticas de combate à pandemia da Covid-19 implementadas pelo Governo Regional a par do “excelente comportamento cívico dos madeirenses” demonstrado em 2021 e que se deverá manter no próximo ano, vão permitir ter a economia a funcionar e uma sociedade aberta “com a normalidade que a pandemia nos possa permitir em 2022”.

Na apresentação do Orçamento, o Secretário destacou a redução da dívida face ao PIB em 20% entre 2020 e 2022, que resulta maioritariamente da recuperação do PIB estimado para 2022.

“Temos também ainda alguma dívida comercial que tem vindo a ser amortizada e que nos permitirá também, do ponto de vista quantitativo, reduzir uma parte, ainda que bastante pequena, infelizmente, do lado quantitativo da dívida”, referiu.

“Infelizmente, em 2022 nós ainda não conseguimos construir o cenário orçamental que nos permite ter excedentes que possamos canalizar para uma amortização substancial da dívida financeira”, salientou.

No que toca ao Novo Hospital da Madeira, que contempla uma verba de 22,4 milhões de euros neste Orçamento Regional, Rogério Gouveia sublinha que metade deste valor é comparticipado pelo Estado.

“Até ao momento, as faturas que foram apresentadas têm vindo a ser comparticipadas pelo Estado a 50%, e por isso estamos em crer que este comportamento se irá manter até ao fim do investimento”, concluiu.

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