“Vamos começar a introduzir algumas rotinas. O Presidente da República já falou na possibilidade de as pessoas fazerem a autogestão desta situação, mas a perspetiva é neste momento, enquanto permanecer esta variante, que ela seja encarada como uma endemia, sem graves prejuízos para a saúde pública”, declarou Miguel Albuquerque.
O chefe do executivo madeirense (PSD/CDS-PP) falava aos jornalistas à margem de uma visita a uma empresa de comércio de material de construção civil, no concelho de Santa Cruz.
“Vamos esperar mais uma semana e meia para depois vermos a evolução para tomar algumas decisões nesta matéria”, acrescentou, considerando ser “normal que surjam bastantes casos depois do Natal e do Fim do Ano”.
Apesar do aumento de casos registados na Madeira, o governante opinou que é preciso “assumir que a situação da pandemia começa a transformar-se numa endemia”.
Albuquerque salientou que as autoridades de saúde da região têm constatado ao longo destas duas semanas que “esta variante não implica graves danos na saúde das pessoas: são constipações ligeiras e a maioria está assintomática”.
Num contexto em que 86% da população residente na região tem a vacinação completa, sublinhou, a recuperação é mais rápida, a unidade dedicada à covid-19 “não está sobrelotada” e apenas duas pessoas estavam internadas na quarta-feira nos cuidados intensivos.
O responsável também destacou que está a ser desenvolvida uma nova aplicação eletrónica que “vai ser ensaiada durante uma semana e vai permitir uma melhor gestão individual da situação”.
A apresentação desta aplicação, que vai disponibilizar aos cidadãos infetados por Covid-19 e contactos de casos positivos uma forma de contacto mais célere, está agendada para sexta-feira, 7 de dezembro.
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