Mercados europeus dividem-se depois de conhecidos dados sobre o PIB da zona euro
Os mercados europeus mostraram-se divididos na sessão desta segunda-feira, 31 de julho, depois de divulgados dados que os mercados parecem ter percepcionado como pouco animadores sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação em Portugal, assim como do mesmo indicador referente à zona euro e à UE, no segundo trimestre.
Por cá, os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelaram uma desaceleração para 2,3% naquele período (2,5% no primeiro trimestre), fruto particularmente do decréscimo observado na procura externa. Ora, nem mesmo os dados da inflação, que perdeu fôlego para um aumento homólogo de 3,1% em julho (3,4% no mês precedente), deram ânimo aos mercados. Nesse sentido, foi notória a perda de confiança, com o índice da bolsa de Lisboa a resvalar 0,43%, resultado particularmente da queda de 4,21% nas ações do BCP, que estavam a ser negociadas em 0,2483 euros aquando do fecho.
Entre as perdas mais acentuadas surgem ainda os CTT, que caem 3,23%, para 3,59 euros, ao mesmo tempo que a Altri tomba 1,25%, agora em 4,272 euros, e a EDP recua 1,23%, até aos 4,25 euros.
Por outro lado, destaque para Galp, que cresce 4,45% para os 12,10 por título, numa altura em que o preço dos combustíveis continua em alta.
Na Europa, os investidores pareceram confiantes, apesar do crescimento de apenas 0,3% ao nível do PIB da zona da moeda única, sendo que no total dos Estados-membros da UE não se observou variação face ao segundo trimestre do ano passado, de acordo com os números revelados pelo Eurostat.
Entre os índices europeus, Espanha registou o decréscimo mais acentuado, em 0,45%, ao passo que na Alemanha houve uma redução de 0,14%. Em sentido contrário ficou Itália, a crescer 0,49%, assim como França, que avançou 0,29%. Com variações mais ligeiras, o Reino Unido e o índice agregado Euro Stoxx 50 progrediram ambos 0,06% na sessão.
No mercado petrolífero, os custos continuam em alta. Depois de cinco semanas de subidas, a tendência manteve-se no início da semana. O custo do brent está nos 85,22 dólares por barril, ao passo que o crude aumento 1,18%, com o barril a ser negociado em 81,53 dólares.
