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Mercados europeus mantiveram-se estáveis apesar de desaceleração acima das expectativas

A desaceleração económica na zona euro, notória pelos dados divulgados esta segunda-feira, não parece ter feito tremer os investidores, já que os mercados europeus registaram um sentimento misto.
25 Julho 2023, 07h30

Os principais índices bolsistas europeus registaram um sentimento misto da parte dos investidores na sessão desta segunda-feira, apesar de os dados divulgados relativamente à economia serem prova de uma desaceleração económica acima do previsto na zona euro.

No caso do índice de Lisboa, regista-se uma subida ligeira, na ordem de 0,17%, para 6.190,24 pontos, com destaque para a Mota-Engil, que lidera os ganhos ao crescer 2,74%, já que o seu valor em bolsa correspondia, no fim da sessão, a 2,44 euros por título.

Entre as mais importantes praças europeias, o Reino Unido ganhou 0,23% e Itália avançou 0,17%, ao passo que a Alemanha subiu 0,08%. Por outro lado, Espanha derrapou 0,29%, ainda que os preços no produtor tenham desacelerado de forma acentuada, na ordem de 8,1%, de acordo com os dados divulgados na manhã de segunda-feira. A variação do indicador indica um abrandamento da inflação.

Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 tombou 0,20% e França escorregou 0,07% no final da sessão.

Os mercados contrariam assim a possibilidade de uma descapitalização dos índices, já que o índice de gestores de compras (PMI) referente à zona euro ficou-se pelos 48,9 (desaceleração face aos 49,9 de maio), bem abaixo dos esperados 49,7. Os números deixam transparecer um abrandamento da economia mais acentuado do que o expectável, o que gera dúvidas sobre a zona da moeda única para fazer face ao aumento das taxas de juro e, simultaneamente, evitar uma recessão económica.

Em simultâneo, Wall Street abriu em terreno positivo, ainda que de forma tímida, o que é natural com os investidores na expetativa pela divulgação de dados de grande peso nos Estados Unidos da América.

Já hoje vão ser conhecidos dados relativos ao índice de confiança e atividade industrial, ao passo que na quarta-feira a Reserva Federal (Fed) vai dar a conhecer novidades na política monetária, nomeadamente uma eventual subida das taxas de juro.

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