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Mestrado do Técnico paga salário de 1.471 euros líquidos à entrada do mercado de trabalho em Portugal

O valor sobe cerca de 400 euros se o diplomado se encontrar a trabalhar fora ou para fora de Portugal, revela estudo do Observatório de Empregabilidade do IST. Os principais destinos profissionais dos engenheiros portugueses com mestrado são os Países Baixos, Alemanha e Bélgica, concentrando quase metade dos jovens nesta situação.
1 Setembro 2025, 07h00

Um jovem com um mestrado feito no Instituto Superior Técnico entra no mundo do emprego em Portugal a ganhar 1471.51 euros líquidos mensais.

O valor sobe se o primeiro emprego for a trabalhar para um empregador estrangeiro e 23,2% dos diplomados estão em situação de trabalho internacional. Com efeito, de acordo com o estudo sobre a situação profissional dos recém-diplomados de 2.º Ciclo do Observatório de Empregabilidade do IST, a que o Jornal Económico teve acesso, a remuneração média mensal líquida global é de 1839.32 euros.

De acordo com o estudo, 46.6% dos trabalhadores por conta de outrem recebem algum tipo de complemento remuneratório: a média global é de de 427.35 euros e, em Portugal, de 346.74 euros.

Os principais destinos profissionais dos jovens engenheiros portugueses com mestrado são os Países Baixos, Alemanha e Bélgica, concentrando cerca de 40.9% dos diplomados que se encontram a trabalhar fora ou para fora de Portugal.

O estudo revela também que 97,7% dos diplomados do Técnico em 2021/22 desempenham atividade remunerada e a larga maioria (78,7%) trabalha por conta de outrem, com cerca de metade dos diplomados. E que as principais áreas de atividade indicadas pelos diplomados que se encontram a trabalhar por conta de outrem são: consultoria, áreas científicas, técnicas e similares (50.47%); outras atividades de serviços (9.00%); construção (8.06%); indústrias transformadoras (6.87%); eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (5.69%).

O trabalho remoto, total ou parcialmente, é uma realidade para a maioria dos diplomados. De acordo com os dados, 62.9% dos diplomados trabalham em regime híbrido (presencial + teletrabalho), 30.1% dos diplomados encontram-se em situação de trabalho presencial, e por fim, apenas 6.9% dos diplomados encontram-se em situação de trabalho remoto.

O estudo realizou-se entre março e setembro de 2024, com base em 517 respostas num universo de 1184 antigos alunos que concluíram o curso no ano letivo de 2021/22.

O estudo espelha a empregabilidade do Técnico no Inquérito à Empregabilidade dos Diplomados 2021/2022 da Universidade de Lisboa – 2024, que envolveu todas as 18 Faculdades, Escolas e Institutos da maior Universidade do país, cujas conclusões o Jornal Económico divulgou recentemente.


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