O Metropolitano de Lisboa assinou o contrato para a expansão da linha vermelha com a Mota-Engil e a SPIE Batignolles Internacional. Trata-se, como já tinha sido avançado pela construtora portuguesa, de um contrato de 321,888 milhões de euros.
O preço base do concurso para o prolongamento da linha vermelha, que vai ligar o aeroporto Humberto Delgado a Alcântara, estava fixado em 330 milhões de euros, ao qual ainda se acrescia IVA aplicável.
“O custo total elegível previsto para o prolongamento da linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara, é de 405,4 milhões de euros. Encontra-se previsto no PRR – Plano de Recuperação Resiliência 2021-2026, e conta com um investimento europeu de 304 milhões de euros e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões de euros”, lê-se no comunicado que dá conta da assinatura entre a empresa e o consórcio.
A expansão será de quatro quilómetros e será composta por quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara. Esta última fará a ligação à futura linha intermodal sustentável, e visa promover a ligação entre Lisboa a Oeiras.
“Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do transporte coletivo”, adianta o Metro de Lisboa.
“A procura captada ao segmento dos atuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos atuais utilizadores. Considerando a análise a 30 anos, as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil toneladas de CO2, as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep (Toneladas equivalentes de Petróleo)”, sustenta.
No mesmo comunicado, o Metropolitano de Lisboa lembra que cinco concorrentes apresentaram propostas: FCC Construcción, Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves; Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro, Tecnovia, EPOS e Somafel; Mota-Engil e SPIE Batignolles Internacional; Acciona Construcción e Domingos da Silva Teixeira; ZAGOPE, COMSA Instalaciones Y Sistemas Industriales, COMSA e Fergrupo.
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