O Estado moçambicano perdeu 725 milhões de meticais (10,3 milhões de euros) nos últimos sete anos devido ao pagamento de salários a mais de 3.200 “funcionários fantasma”, anunciou fonte oficial.
“Nós fomos verificando, entre o primeiro e segundo ano, números de funcionários que não foram fazer a prova de vida em vários setores”, disse Biza Novela, diretora de planificação e cooperação no Ministério da Administração Estatal e Função Pública, citada hoje pela Rádio Moçambique.
Segundo a responsável, durante a inspeção foram descobertos 3.240 “funcionários fantasma”, a maior parte dos quais detetados nos setores da educação, saúde e defesa e segurança.
De acordo com Biza Novela, questionados sobre os trabalhadores que não fizeram a prova de vida, “os próprios setores, por vezes, nem sabiam dizer quem eram os [tais] funcionários”, e, enquanto isso, “todos os meses eram drenados recursos” para o pagamento de salários.
O Governo moçambicano realiza, desde 2015, a verificação eletrónica da prova de vida de todos os funcionários do Estado, como medida para acabar com o pagamento de salários a trabalhadores fictícios.
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