O PSD/Madeira venceu este domingo as eleições na Região Autónoma da Madeira (RAM), elegendo 19 deputados, mas ficou aquém da maioria absoluta, que se concretiza com 24 mandatos.
Estas eleições regionais foram antecipadas depois de Miguel Albuquerque se ter demitido do cargo de presidente do governo regional, por ter sido constituído arguido num processo judicial, por suspeitas de corrupção passiva.
“Os madeirenses escolheram com clareza”, disse Luís Montenegro, acrescentado que os eleitores “querem o PSD a governar e Miguel Albuquerque a liderar”.
“Os eleitores escolheram duas vezes a mesma força política e o mesmo candidato”, apontou, referindo-se às anteriores eleições, em 24 de setembro de 2023, que a coligação PSD/CDS-PP venceu, conquistando 23 mandatos.
Nas eleições deste domingo, o CDS-PP/Madeira elegeu dois mandatos. Juntamente com o PSD/M, ficam com 21 deputados, ainda insuficientes para uma maioria no parlamento.
Montenegro desejou “que se possa encontrar uma solução de governabilidade”, mas insistiu na clareza da vitória dos sociais-democratas e criticou os restantes partidos.
“É tempo de reclamar a humildade democrática àqueles que perdem”, disse, apontando que o PSD/M só não será governo se o PS/M e Chega/M se unirem a outros partidos.
O PS/M foi o segundo partido mais votado, com 11 deputados, os mesmos que conquistou em 2023, e o Chega conquistou quatro mandatos, também os mesmos que detinha.
O Juntos pelo Povo (JPP) afirmou-se como a terceira força política no arquipélago, obtendo 16,89% dos votos e elegendo nove deputados, mais quatro do que nas anteriores eleições.
Iniciativa Liberal e PAN elegeram um deputado cada e o BE perdeu o único deputado que tinha e deixou o Parlamento.
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