[weglot_switcher]

Montenegro quer alcançar meta de 2% do PIB em Defesa já em 2025

O primeiro-ministro quer reforçar o investimento naquela pasta. Noutras vertentes, aponta baterias ao “excesso de burocracia e regras”, salienta a necessidade de ter uma sociedade na qual “vale mais a pena trabalhar do que não trabalhar”, reiterou que os imigrantes devem “cumprir regras” e que “vale ouro” preservar a segurança interna.
Miguel A. Lopes/Lusa
5 Junho 2025, 18h51

Luís Montenegro quer antecipar a meta de investimento de 2% do PIB e declarou “guerra à burocracia” e aos fatores que tornam o Estado português mais lento.

Na tomada de posse do novo Governo, fez saber que quer alcançar aquele número “se possível já em 2025” e garantiu que vai apresentar o plano ao Chega e ao Partido Socialista.

O próprio declarou guerra também à “falta de capacidade de articulação entre organismos públicos, à demora nas respostas às solicitações das pessoas, das instituições e das empresas, ao excesso de regulamentação e à cultura de quintal de muitas entidades, funcionários e dirigentes”.

Prometeu “resolver os problemas das pessoas e transformar Portugal para melhor a condição de vida dos portugueses”. De acordo com o chefe de Governo, este “é o caminho para combater a pobreza em todas as suas expressões”, salientou.

O próprio salientou que “o crescimento da economia e a criação de riqueza são a ambição número um do Governo”. Nesse sentido, “nos próximos anos, temos de desbloquear os constrangimentos que limitam a nossa capacidade de crescer”, diz, citando o “excesso de burocracia e regras”, que está presente na legislação portuguesa, de acordo com o próprio.

No que diz respeito à função pública, o próprio refere a importância de “atrair e reter os melhores na função pública”, de forma a “servir melhor os portugueses”.

Ao mesmo tempo, é particularmente importante, no entender de Luís Montenegro, ter uma sociedade na qual “vale mais a pena trabalhar do que não trabalhar”, sublinhou.

Sobre os imigrantes, o primeiro-ministro lembrou que “terão de cumprir regras à entrada e na permanência” em território português. Em simultâneo, prometeu “efetivar os mecanismos de repatriamento e aumentar a exigência na atribuição da nacionalidade portuguesa”, atirou.

No capítulo da segurança interna, Montenegro referiu que “Portugal é um país seguro, mas vale ouro preservá-lo como um dos países mais seguros da Europa e do mundo”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.