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Montenegro reitera confiança em Miguel Albuquerque apesar de buscas

O líder social-democrata afirmou que nada se altera politicamente com as buscas realizadas esta terça-feira na Madeira envolvendo o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.
24 Janeiro 2024, 17h09

Luís Montenegro reitera que mantém a confiança em Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, apesar das buscas realizadas durante o dia. O líder social-democrata afirmou que nada se altera politicamente com as suspeitas sobre o presidente do Governo Regional, mas que a situação terá de ser esclarecida.

Para o líder social-democrata, as buscas realizadas esta terça-feira na Madeira “não têm impacto direto” na campanha da Aliança Democrática (AD) antes das legislativas de 10 de março, com Luís Montenegro a classificar as suspeitas sobre Miguel Albuquerque como “uma perturbação na apresentação das propostas” da coligação.

Luís Montenegro admitiu que há “esclarecimentos que têm de ser dados” relativamente às suspeitas de corrupção que recaem sobre Miguel Albuquerque, mas reiterou que a “informação é ainda muito limitada”. No entanto, e “com a informação que temos, do ponto de vista político, nada muda” na confiança ao líder da Região Autónoma.

“Ninguém está acima da lei”, afirmou o presidente do PSD, garantindo que não está a “desvalorizar nem a desresponsabilizar” ninguém.

Quanto a possíveis semelhanças com o caso que levou ao pedido de demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro, Montenegro argumentou que “as diferenças são mais do que muitas”, não vendo, portanto, razões de força maior para um afastamento do atual presidente do Governo Regional da Madeira.

A Polícia Judiciária (PJ) está a efetuar cerca 100 buscas na Madeira, nos Açores e em várias regiões do continente, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

A mesma fonte indicou que as buscas na Madeira estão a decorrer “em várias áreas do Governo da Madeira e empresas”, tendo a Câmara Municipal do Funchal confirmado já as buscas da PJ.

Na base desta investigação dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal do Ministério Público estão suspeitas de corrupção, participação económica em negócio, prevaricação, abuso do poder, entre outros.

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