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“Não é expectável” impacto material da Operação Picoas nas contas do grupo Altice

Em comunicado, a Altice International e a Altice France, adianta que o trabalho de investigação inicialmente previsto “foi substancialmente concluído e não é expectável um impacto material nas contas da Altice Internacional ou da Altice France”.
16 Novembro 2023, 13h18

A investigação interna que o grupo Altice realizou na sequência da Operação Picoas está “substancialmente concluída” e “não é expectável um impacto material nas contas da Altice International e da Altice France, foi hoje divulgado.

A ‘operação Picoas’, desencadeada em 13 de julho, levou a detenções, entre as quais a do cofundador do grupo Altice Armando Pereira, contou com cerca de 90 buscas domiciliárias e não domiciliárias, incluindo a sede da Altice Portugal, em Lisboa, e instalações de empresas e escritórios em vários pontos do país.

Em comunicado, a Altice International e a Altice France, adianta que o trabalho de investigação inicialmente previsto “foi substancialmente concluído e não é expectável um impacto material nas contas da Altice Internacional ou da Altice France”.

Neste processo está em causa uma “viciação decisória do grupo Altice em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência” que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva e para crimes de fraude fiscal e branqueamento.

Os investigadores suspeitam que, a nível fiscal, o Estado terá sido defraudado numa verba superior a 100 milhões de euros.

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