Apoiantes do Climáximo atacaram a sede da coligação AD na noite eleitoral, no Hotel Sana, pintando a fachada do edifício onde a Aliança Democrática (AD) aguardava os resultados eleitorais, num protesto onde afirmaram, em comunicado, que “não há vitória em garantir o caos climático”.
A Climáximo apelou à população para “tomar a história nas suas mãos e juntar-se à resistência climática e informou que “quatro pessoas foram detidas durante a ação”.
Além disso, a Climáximo afirmou que “travar o caos climático não esteve nas urnas e não estará no próximo governo que, com mandato de 2024 a 2028, decide reiterar a guerra contra o planeta e a as pessoas. Cabe às pessoas travá-los”.
Segundo o grupo que atacou o edifício onde está a Aliança Democrática, “a vitória da AD representa a ascensão do negacionismo climático declarado ao poder, com alianças que negam a crise existencial em que vivemos e que reiteram a guerra ao conjunto da humanidade, quer através da crise climática, quer da perseguição de minorias e encerramento das sociedades atrás de muros de ódio e violência”.
António Assunção, porta-voz, frisou que “quer a AD, quer qualquer partido que apoie esta coligação para formar governo, deixaram claro nos seus programas que não vão tomar as medidas necessárias para prevenir a morte de milhares de pessoas e a destruição de tudo o que amamos através da crise climática”.
“Eles decidiram premeditadamente desistir da vida em prol do lucro. Nos próximos quatro anos eles e as empresas vão tentar continuar a guerra em vigor contra o planeta e as pessoas. A sociedade não pode continuar a consentir ser dirigida rumo ao caos climático”, acrescentou.
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