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“Não se pode ficar a meio da ponte”: PCP acusa Governo de fazer “programa onde tudo é negócio”

Na opinião do PCP, este programa “faz suas as vontades da CIP [Confederação Empresarial de Portugal] e das confederações patronais”. 
12 Abril 2024, 12h32

O secretário-geral do PCP subiu ao púlpito e diz que o Programa de Governo apresentado pelo Executivo se trata de negócios. Para Paulo Raimundo e a bancada do PCP, este é “o programa da lei do despejo, de dar mais dinheiro público à banca e manter o drama das pessoas, o programa das parcerias-público-privadas rodoviárias, que prepara novas PPP e mais privatizações”.

“É um programa onde tudo é negócio: a educação, a velhice, as reformas, a doença ou a natureza”, disse Paulo Raimundo na Assembleia da República.

Mais: o secretário-geral do PCP diz mesmo que o Programa de Governo “procura já justificações para não responder” às promessas que foram feitas aos trabalhadores, evidenciando que “só se pode esperar retrocesso e mais exploração”. Na opinião do PCP, este programa “faz suas as vontades da CIP [Confederação Empresarial de Portugal] e das confederações patronais”.

Abordando ainda o Programa de Governo, o PCP atira que este é também “o programa da entrega da TAP a uma multinacional estrangeira”. Paulo Raimundo diz que é “urgente” aumentar os salários e apela à fixação do salário mínimo nacional nos mil euros já este ano, porque “é agora que faz falta”.

“Não se pode ficar a meio da ponte, ou se rejeita ou dele se fica aprisionado”, adianta o secretário-geral do PCP, pedindo “respostas concretas para os problemas” dos portugueses.

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