A Aliança Atlântica está a acompanhar a situação na Coreia do Sul, depois da revogação pelo parlamento da lei marcial decretada pelo Presidente, anunciou hoje o secretário-geral da organização, insistindo na solidez da relação com Seul.
“Obviamente que estamos a acompanhar a situação. A Coreia do Sul faz parte da nossa associação com o Indo-Pacífico [Coreia do Sul, Japão, Austrália e Nova Zelândia]”, disse o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, na Bélgica.
O ex-primeiro-ministro dos Países Baixos acrescentou que a organização político-militar, da qual Portugal faz parte, está “interessada em saber como é se vai desenvolver” a situação político-social na Coreia do Sul.
Mark Rutte rejeitou fazer mais comentários sobre a “situação interna” na Coreia do Sul: “Não faz parte da NATO, mas é um amigo importantíssimo. Colaboramos de uma maneira muito próxima […], vamos acompanhar momento a momento o que está a acontecer.”
O secretário-geral da NATO considerou que é necessário deixar a população decidir e poder político deliberar sobre os acontecimentos de terça-feira.
Se houver necessidade, Mark Rutte prometeu que voltará ao assunto.
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