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NOS Alive com impacto de 29% na restauração em Oeiras

Só o município de Oeiras observou um aumento de 10% nas transações efetuadas em relação ao festival de 2023. Este ano o NOS Alive trouxe um aumento de 2% à faturação do município, com 92% da mesma a corresponder a cidadãos nacionais. 
22 Julho 2024, 13h28

O festival NOS Alive ocupou o Parque Marítimo de Algés entre os dias 11 e 13 de julho, significando desde logo um aumento nas contas dos negócios locais em Oeiras. Segundo um relatório da Reduniq Insights, o sector da restauração observou um aumento da faturação na ordem dos 29% em relação ao período homólogo.

De acordo com os dados recolhidos pela Unicre, o sector do retalho alimentar tradicional registou mais 67% de transações quando comparado com o período homólogo do festival, que ocorreu entre 6 e 8 de julho de 2023. O sector hoteleiro e atividades turísticas, hiper e supermercados e da restauração verificam aumentos de transações na ordem dos 46%, 20% e 26%, respetivamente.

Só o município de Oeiras observou um aumento de 10% nas transações efetuadas em relação ao festival de 2023. Este ano o NOS Alive trouxe um aumento de 2% à faturação do município, com 92% da mesma a corresponder a cidadãos nacionais.

Por sua vez, a Irlanda lidera a lista de países com maior peso na faturação estrangeira, com 12% do total. No entanto, observou-se uma queda de 24% face ao período homólogo. Já França, que foi responsável por 9% da faturação, verificou um aumento de 31%, enquanto os norte-americanos representaram 11%, os espanhóis 9% e os ingleses 7%.

Mas não só o concelho de Oeiras foi impactado pelo festival. O relatório indica que vários negócios do distritos de Lisboa sentiram impactos, com um aumento de 5% das transações de origem nacional nos três dias de festival.

No mesmo período, o relatório destaca “um crescimento semelhante em número de transações de 24% no sector da hotelaria e atividades turísticas, 22% no sector do retalho alimentar tradicional e 14% nos hiper e supermercados”. Quando comparados com a edição anterior do festival, a faturação do retalho alimentar tradicional e restauração cresceu 11% e 9%, respetivamente.

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