A renda média dos 22.181 novos contratos de arrendamento em Portugal (20.750 no primeiro trimestre) atingiu 8,08 euros/m² no segundo trimestre do ano, o que significou uma subida homóloga de 11,1%, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.
Este valor é superior ao observado no trimestre anterior (10,7%). Quando comparado com o segundo trimestre de 2023, o número de novos contratos de arrendamento aumentou 6,9%.
No período em análise, 10 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (6,9%), destacando-se o Funchal (40,0%) e Leiria (25,4%), com as maiores variações. Por outro lado, o número de novos contratos diminuiu nos municípios de Oeiras (-1,9%) e Guimarães (-1,7%).
Todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional (8,08 euros/m²), mas taxas de variação homóloga diferenciadas.
Deste conjunto, destacaram-se, com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (11,1%), os municípios de Lisboa (16,00 euros/m² e 5,1%), Cascais (15,38 euros/m² e 9,9%), Oeiras (13,33 euros/m² e 0,8%), Amadora (11,56 euros/m² e 4,8%) e Sintra (10,02 euros/m² e 9,6%), pertencentes à Grande Lisboa.
Os municípios do Porto (12,85 euros/m² e 7,5%), Vila Nova de Gaia (9,52 euros/m² e 10,7%) e Maia (8,31 euros/m² e 5,3%) registaram rendas medianas superiores à referência nacional e variações homólogas inferiores, sendo que apenas os municípios de Matosinhos (11,11 euros/m² e 14,9%) e Santa Maria da Feira (5,81 euros/m² e 12,6%), apresentaram taxas de variação homóloga superiores à do país, embora este último município tenha registado um valor médio de renda inferior.
Entre os restantes municípios com mais de 100 mil habitantes, apenas o Funchal (12,33 euros/m² e 37,5%) apresentou um valor médio de renda e uma taxa de variação homóloga superiores às referências nacionais. Coimbra (8,13 euros/m² e 7,0%) registou também uma renda média superior à do país, mas uma variação homóloga inferior.
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