O número de fogos licenciados em construção nova registou uma descida de 23,1%, para 6.942 alojamentos no primeiro trimestre de 2024, face ao período homólogo do ano anterior (9.033 casas), segundo os dados revelados pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) esta segunda-feira.
Na região da Grande Lisboa, o número de habitações licenciadas em construções novas, nos doze meses terminados em março foi de 3.748, o que significou uma descida de 11%, face aos 4.209 alojamentos licenciados no período homólogo. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 34% de tipologia T2, 40% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior.
No que diz respeito ao licenciamento municipal, até ao final de março, verificou-se uma redução homóloga de 14,5% no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais.
Em relação ao valor da avaliação das casas em Lisboa verificou-se uma variação homóloga de 3,5% no mês de março. Já o valor médio de avaliação para efeitos de crédito bancário observou um aumento de 6,5%, em termos homólogos, em resultado de variações de 5,7% nos apartamentos e de 9,2% nas moradias.
Em março, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,61%, o que se traduziu num aumento de 1,78 pontos percentuais (p.p.), face ao mesmo mês de 2023.
No primeiro trimestre o consumo de cimento a nível interno registou uma subida de 2,1%, em termos homólogos, variação que se traduziu num abrandamento face aos 13,4%, registados nos três primeiros meses do ano.
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