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OE2024: “Falta ambição e mais benefícios para as empresas que pretendem ganhar escala”, alerta a AEP

O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, reconhece, em entrevista ao Jornal Económico, que o documento orçamental é importante para o país e para o rating de Portugal. Avisa, no entanto, que as empresas com perspectivas de crescimento devem ser mais protegidas do ponto de vista fiscal.
11 Outubro 2023, 19h00

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Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), considerou hoje que a proposta do OE2024 apresentada pelo Governo carece de ambição. Numa “Fast Talk” para o Jornal Económico, o líder associativo sublinha que o Executivo deveria ter ido mais longe na defesa dos interesses das empresas, pela importância que assumem na economia nacional.

Estas declarações surgiram em simultâneo com o comunicado partilhado pela AEP, no qual é destacado que “o documento não vai mudar a realidade do país e que não traz as mudanças estruturais tão discutidas e propostas no ambiente das empresas”.

Como negativo, a AEP identifica a carga fiscal, que sobe para 37,2% do PIB em 2023 e 38% em 2024 (em 2022 já tinha alcançado máximos históricos ao atingir 36,4%), e o PIB a crescer apenas 2,2% em 2023 e 1,5% em 2024.

Ouça aqui a entrevista a Luís Miguel Ribeiro, o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP).

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