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Ordem preocupada com atrasos na colocação de novos médicos de família

“Os cuidados de saúde primários são essenciais e tendo em consideração que ainda há mais de 700 mil portugueses sem médico de família, estas contratações são particularmente importantes”, explica o Bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães. 
  • Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães
17 Setembro 2020, 10h35

A Ordem dos Médicos afirmou, em comunicado, estar preocupada com os atrasos na colocação de novos médicos de família, esta quinta-feira 17 de setembro

“Já passou cerca de um mês desde a data limite para os novos médicos de família se candidatarem aos lugares. Tiveram apenas cinco dias para apresentarem as suas candidaturas, precisamente pela urgência. No entanto, incompreensivelmente, o concurso fechou e continuam por colocar”, explica Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos.

Na missiva enviada às redações, a Ordem dos médicos sublinha que o atraso é motivo de preocupação tendo em conta “a grande carência de médicos de família que existe no Serviço Nacional de Saúde e o facto de muitos destes médicos continuarem a ser desviados para o acompanhamento da pandemia, sem possibilidade de se assegurar resposta aos outros doentes”.

“Os cuidados de saúde primários são essenciais e tendo em consideração que ainda há mais de 700 mil portugueses sem médico de família, estas contratações são particularmente importantes”, refere Miguel Guimarães.

O Bastonário da Ordem dos Médicos recorda que “muitos doentes continuam a não conseguir consulta com os seus médicos de família, pois a tutela mantém a opção de os desviar para as Áreas Dedicadas COVID-19, para o Trace COVID e para o StayAway COVID, entre outras tarefas, como o apoio aos lares”.

“Com a aproximação do inverno e de uma segunda vaga, é urgente que o Ministério da Saúde redesenhe a sua estratégia para deixarmos de ter tantas barreiras no acesso aos centros de saúde”, pede Miguel Guimarães.

 

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