A Sonae e a MC mereceram destaque pelo seu papel de liderança no que diz respeito ao combate às alterações climáticas, de acordo com a apreciação da Carbon Disclosure Project (CDP), uma organização ambientalista global sem fins lucrativos, que integrou as duas empresas portuguesas na categoria que reúne as companhias com melhor desempenho e transparência a nível mundial.
Explicam as empresas portuguesas em comunicado que o CDP pontuou mais 23 mil empresas em todo o mundo e que apenas 1% deste universo “registou o nível de excelência da Sonae da MC”: “As duas empresas alcançam, então, o nível “A” da organização que detém a maior base de dados ambiental do mundo, tendo entrado na exclusiva lista das empresas líderes”.
Para João Günther Amaral, administrador executivo da Sonae, esta distinção “em dose dupla” representa “um reconhecimento muito importante, vindo da entidade que é a referência mundial nesta avaliação e que nos coloca no mesmo patamar de excelência dos gigantes da economia mundial”.
Isabel Barros, administradora executiva da MC, explica em comunicado “o envolvimento das nossas equipas no desenho e implementação do Roadmap de Descarbonização das Operações da MC”, algo que “permitiu alcançar, no último ano, uma redução de 34% das emissões face a 2018”. Explica esta responsável que, em 2023, “revimos a nossa ambição e comprometemo-nos com uma redução de 51% das emissões das nossas operações até 2032, face a 2022, e uma redução de 31% das emissões da nossa cadeia de abastecimento””.
Explicam as duas empresas em comunicado que, entre as ações desenvolvidas pela Sonae e pela MC estão “medidas de eficiência energética com impacto ao nível dos consumos de energia e na redução da dependência de combustíveis fósseis, através do aumento da produção própria de energia recorrendo a fontes renováveis e aquisição da mesma a diferentes fornecedores com níveis de emissões mais baixos; a descarbonização da frota; o combate ao desperdício e aos materiais de uso único; a promoção da reciclagem; a poupança de água; a regeneração de florestas; a aposta em serviços circulares; e, a redução do consumo de recursos naturais”.
Sherry Madera, CEO do organização ambientalista, destaca que “ganhar um lugar na Lista A é mais do que apenas pontuação. É uma indicação de dados completos e de alta qualidade que dotam as empresas de uma visão holística do seu impacto ambiental, servem como base para planos de transição e – o que é crucial – permite-lhes concretizar as suas ambições”.
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