Depois do petróleo e do gasóleo, os produtos russos sujeitos a sanções pelo ocidente estão a encontrar forma de regressarem aos mercados mundiais. O metal precioso está sujeito a sanções pela União Europeia e pelo grupo dos sete países mais ricos do mundo, o G7.
Os Emirados Árabes Unidos tornaram-se agora no destino principal para o ouro russo, com mais de 500 milhões de dólares comprados até agosto de 2022, segundo dados da “Bloomberg”.
A maioria dos compradores está sediada no Dubai, que tem sido um centro de comércio de metais preciosos entre o ocidente e o oriente. Outro destino é a Turquia, que comprou 305 milhões de dólares de ouro russo entre março de 2021 e agosto de 2022.
Outro destino eleito para o metal precioso russo é Hong Kong, onde uma empresa comprou mais de 300 milhões de ouro russo entre março de 2021 e agosto de 2022.
A Rússia é o segundo maior produtor mundial de ouro, com 20 mil milhões de dólares produzidos anualmente.
A China é o maior produtor mundial (9,3%), seguida da Rússia (9,2%), da Austrália (8,8%), do Canadá (5,4%), dos EUA (5,2%), com o resto do mundo a ser responsável por 62% da produção, segundo dados da World Gold Council de 2021.
Londres era o grande destino do ouro russo: era aqui que era negociado e vendido para outros países.
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