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Paulo Rangel: “Apesar do alarido com o excedente, anterior Governo deixa herança pesada”

“Apesar do alarido com o excedente, o Governo anterior deixou-nos uma herança pesada nos serviços públicos. É um estado social em estado de liquidação, foi um recuo sem paralelo no estado social”, referiu o governante no fecho do debate sobre o programa do Governo.
12 Abril 2024, 12h03

Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, afirmou esta sexta-feira, no encerramento do debate em torno do Programa do Governo, que o anterior Executivo deixou uma “herança pesada” apesar daquilo que designou de “alarido com o excedente”.

“Apesar do alarido com o excedente, o Governo anterior deixou-nos uma herança pesada nos serviços públicos. É um estado social em estado de liquidação, foi um recuo sem paralelo no estado social”, referiu o governante.

Antes, Paulo Rangel realçou este Governo “veio para resolver os problemas das pessoas, das empresas, dos serviços públicos e dos pilares do Estado” e “desenganem-se os que estão habituados a Governos que anunciam mas que adiam”.

Num apelo às oposições, Paulo Rangel questionou quem está disponível para ajudar a governação. “A questão é saber quem está disponível para ajudar na resolução dos problemas dos portugueses. O nosso guião é a Constituição, não é suposto nem desejável que o Programa do Governo seja negociado com as oposições. Será sim a base da negociação”.

“É injusta a crítica à inclusão de 60 propostas no programa do Governo, já que é um sinal de abertura. É um sinal claro que não se antagonizam as oposições e de que há abertura programática. Alguém tem memória de um Governo de maioria relativa que tenha feito suas as propostas da oposição?”, destacou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

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