Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, afirmou esta sexta-feira, no encerramento do debate em torno do Programa do Governo, que o anterior Executivo deixou uma “herança pesada” apesar daquilo que designou de “alarido com o excedente”.
“Apesar do alarido com o excedente, o Governo anterior deixou-nos uma herança pesada nos serviços públicos. É um estado social em estado de liquidação, foi um recuo sem paralelo no estado social”, referiu o governante.
Antes, Paulo Rangel realçou este Governo “veio para resolver os problemas das pessoas, das empresas, dos serviços públicos e dos pilares do Estado” e “desenganem-se os que estão habituados a Governos que anunciam mas que adiam”.
“É injusta a crítica à inclusão de 60 propostas no programa do Governo, já que é um sinal de abertura. É um sinal claro que não se antagonizam as oposições e de que há abertura programática. Alguém tem memória de um Governo de maioria relativa que tenha feito suas as propostas da oposição?”, destacou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
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