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Paulo Trigo Pereira: “Não devemos usar a cláusula de escape [orçamental]. Já fomos enganados antes”

Paul Trigo Pereira, economista, professor universitário, especialista em finanças públicas, considera que o risco para o orçamento português não vem da instabilidade geopolítica ou nacional este ano, mas do peso que os aumentos salariais na Função Pública terão em 2026. “Todos aqueles acordos que foram feitos vão entrar em pleno e em maior peso na despesa pública no ano que vem e isso vai ter um impacto”, diz. Em 5 Minutos, no Jornal Económico e na TSF, também aborda a questão da defesa para dizer que tem de debater, primeiro, no que ser gastar e só depois definir o quanto. Defende que o debate tem de ser europeu, assim como o orçamento e avisa que Portugal pode pedir a exceção orçamental, para excluir os gastos com defesa, mas não a deve usar. “É sermos enganados, como já fomos uma vez. Em Sócrates 2009, a Comissão Europeia disse façam políticas expansionistas, foi o ano em que ele subiu na função pública e o défice orçamental disparou e depois deu a troika”.
23 Maio 2025, 07h00

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