A ministra da Saúde, Marta Temido, prometeu, esta quarta-feira, que “haverá estabilização no emprego”, quando respondia ao Partido Comunista Português (PCP) sobre a contratação de enfermeiros durante debate sobre política geral no Parlamento.
“Assumimos que além de continuar a reforçar os recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde que gostava de sublinhar que só este ano foram já traduzidas em 3446 contratações e o ano passado em 9183 contratações, assumimos sempre que estes recursos humanos correspondam a necessidades permanentes das instituições para além de necessidades temporárias para respostas a necessidades existenciais decorrentes da covid”, referiu Marta Temido.
A governante prometeu que “haverá estabilização no emprego , por isso começamos este processo no ano passado e temo-lo prosseguido”. “Temos agora em mãos um conjunto largo de identificação de postos de trabalho pelas instituições e de solidificação desses mesmos postos de trabalho”, explicou.
Para Marta Temido a contratação de profissionais de Saúde representa “mais do que cumprir os compromissos, que constam do Orçamento do Estado para 2021, que honramos e temos trabalhado para respeitar, interessa ao Governo, interessa ao ministério da Saúde fortalecer o Serviço Nacional de Saúde”.
“Aquilo que corresponde ao despacho de hoje em diário da republica é mais do que um honrar de um compromisso numérico é a responsabilidade perante aquilo que assumimos ser uma visão para o Serviços Nacional de Saúde e para a Saúde pública em Portugal”, destacou a ministra da Saúde.
Por sua vez, o deputado João Oliveira do PCP sublinhou que “as vagas que o governo abriu hoje são 1.366, quando há 2.332 enfermeiros temporários ou seja 966 que não têm cobertura nas vagas criadas hoje”.
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